O seu corpo é muito mais jovem do que VC pensa

The New York Times


August 06 . 05



O seu corpo é muito mais jovem do que VC pensa

By Nicholas Wade





Qualquer que seja sua idade, seu corpo é muitos anos mais novo. De fato, mesmo que VC esteja na meia idade, a maior parte do seu poderá ter somente 10 anos de idade ou menos.



Esta verdade, surge do fato que os tecidos do corpo estão sob constante renovação, tem sido sublinhada por um método novo de estimação da idade das células humanas.



Seu inventor Jonas Frisen, acredita que a média da idade das células eu um corpo adulto, podem ser tão jovens quanto sendo de sete a dez anos.



Mas o Dr. Frisen, um biologista de células tronco no Instituto Karolinska em Estocolmo, também descobriu um fato que explica o porque do comportamento da idade do nascimento, e não a idade física das células: uns poucos tipos de células, perduram do nascimento até a morte sem renovação, e esta minoria especial inclui algumas ou todas as células do córtex cerebral.



Foi uma disputa sobre se as células do córtex nunca fabricam células novas, que causou a atenção do Dr. Frisen, para uma nova maneira de percepção de quão novas ou velhas são as células humanas. Técnicas existente dependem da correta qualificação do DNA com produtos químicos, mas estão longe da perfeição. As dúvidas são se a amostragem natural já podem estar corretas, Dr. Frisen relembra que armas nucleares testadas acima do solo até 1963, produziram pulsos radioativos de carbono 14 na atmosfera.



Aspirado pelas plantas no mundo inteiro e ingeridos por animais e pessoas, o carbono 14 é incorporado ao DNA das células, todas as vezes que uma célula subdivide, e o DNA é duplicado.



A maioria das moléculas em uma célula são constantemente substituídas, mas o DNA não é. Todo o carbono 14 no DNA de uma célula, é adquirido pelo nascimento das células, no dia que as células dos pais é dividida. Daí, a extensão do enriquecimento do carbono 14, poderia ser usado para determinar a idade das células, Dr. Frisen sumarisou. Na prática, o método teria que ser provado nos tecidos, não em célula individuais, porque não há suficiente carbono 14 em uma única célula para sinalizar sua idade.

Dr. Frisen então trabalhou, um método em escala para converter o enriquecimento do carbono 14, em datas pré estabelecidas no calendário por medição do carbono 14 incorporados em amostras de anéis individuais de árvores de pinhos suecos.



Tendo validado seu método com vários testes, ele e seus colegas relataram em 15 de julho, em publicação no (Cell) os resultados dos primeiros testes em alguns tecidos do corpo. Células dos músculos das costelas, extraídas de pessoas com idades de 36 anos ou mais, mostraram uma idade média de 15,1 anos, eles dizem.



As células epiteliais que se alinham na superfície do trato gástrico tem um trabalho árduo e são conhecidas por outros métodos para uma duração de somente cinco dias. Ignorando as células superficiais, a idade média daquelas células principais do trato gástrico, é de 15,9 anos, Dr.Frisen afirmou.



O pessoal do Instituto Karolinska, então se voltaram para o cérebro, pelas quais tem uma importância material e mais contenciosa. A crença prevalente, bastante grande, é de que a sua estrutura está completa, exceto em duas regiões específicas, no bulbo olfativo que media a sensação do cheiro, e o hipocampo, onde as memórias iniciais de fisionomias e lugares são gravadas.



Esta visão consensual foi desafiada há alguns anos atrás por Elizabeth Gould de Princeton, que relatou ter achado novos neurônios no córtex cerebral, ao mesmo tempo com uma idéia de que a nossa memória de todos os dias pode ser gravada nos neurônios gerados naquele mesmo dia.



O método do Dr. Frisen irá possibilitar a todas as regiões do cérebro serem definidas se quaisquer neurônios novos são gerados. Até agora ele só testou células do córtex visual. Ele percebeu que essas, são exatamente da mesma idade do indivíduo, mostrando que novos neurônios não são gerados após o nascimento nesta região do córtex cerebral, ou pelo menos não em números significativos. As células do cerebelo, são um pouco mais novas do que aquelas do córtex, e que permanece a idéia de que o cerebelo continua a se desenvolver após o nascimento.



Um outro tema contencioso é se o coração gera novos músculos após o nascimento. A visão convencional tem sido recentemente desafiada pelo Dr. Piero Anversa do New York Medial College em Valhala. Dr. Frisen acha que o coração como um todo está gerando novas células, mas ele ainda não mediu a taxa de rotatividade das células dos músculos do coração.



Apesar das pessoas pensarem que seus corpos, são uma razoável estrutura permanente, a maioria dele está em constante fluxo, na medida em que as células velhas são descartadas e novas são geradas em seu lugar. Cada tipo de tecido tem seu próprio tempo de rotação, dependendo em parte, da carga de trabalho suportada pelas suas células. As células alinhadas no estômago, como mencionado, duram somente cinco dias. As células dos glóbulos vermelhos, arranhadas e gastas depois de viajarem por cerca de 1.000 milhas através do labirinto do sistema circulatório, duram somente 120 dias mais ou menos em média, antes de irem para o seu túmulo no esplênico baço.



A epiderme, ou a camada superficial da pele, é reciclada a cada duas semanas mais ou menos. A razão para essa rápida mudança é que “isso é o envoltório da resina natural que é facilmente ferido pelos arranhões, solventes, vestimenta, e lágrimas”, disse Elaine Fuchs, uma especialista em células tronco do fígado da Universidade de Saúde e Ciência do Estado do Oregon.



Para o rim, o desinfetante de todos os venenos de plantas naturais e drogas que passam pelos lábios, no front dessa guerra química, a vida das células é bem curta. Um rim adulto humano tem uma rotatividade provável de 300 a 500 dias disse Markus Grompe, um especialista em células tronco de rins na mesma universidade do Oregon.



Outros tecidos tem sua duração de vida medidas em anos, não em dias, mas mesmo assim estão longe de serem permanentes. Até os ossos experimentam constantes mutações.

O esqueleto humano inteiro pensa-se, é renovado a cada dez anos mais ou menos em adultos, como foi demonstrado em construções gêmeas de dissolvição de ossos e reconstruções de células de ossos, combinadas com seus modelos originais..



A respeito das únicas partes do corpo que duram uma vida inteira, pelas evidências atuais, parecem ser as dos neurônios do córtex cerebral, as células internas das lentes dos olhos e talvez as células dos músculos do coração. As lentes internas formam-se no embrião e depois decaem em uma inércia pelo resto da vida de seu “dono”, que são dispensadas junto com seus núcleos e outras disposições celulares.



Mas se o corpo permanece jovem perpetuamente, e tão capaz de eminentemente de renovar seus tecidos, porque a regeneração não continua para sempre?



Alguns especialistas crêem que a raiz da causa e que o DNA acumula mutações e suas informações são gradualmente degradadas. Outro culpam o DNA das mitochondrias (restos de bactérias que se recusam a serem digeridas) N. T.as quais falham em reparar mecanismos disponíveis nos cromossomos. Uma terceira teoria é que as células tronco que são a origem das células novas em cada tecido eventualmente se enfraquecem com a idade.



“a noção de que as próprias células tronco envelhecem e se tornam menos capazes de gerar progênie esta ganhando suporte aumentado”, diz o Dr. Frisen. Ele está esperando ver se a taxa de regeneração de tecidos diminui com a idade das pessoas, o que poderia apontar para as células tronco como sendo um calcanhar de Achilles desmistificado, um simples impedimento para a imortalidade. BH 21.08.2013



Pesquisa , Tradução , Divulgação : Miguel Moyses Neto – Se gostou desta matéria , divulgue para seus amigos.

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