sábado, 20 de julho de 2013

Boas Maneiras Não Custam Nada –



Boas Maneiras Não Custam Nada – Provavelmente A Causa De Serem Sub Valorizadas Na Nossa Sociedade.
                       
 Primeiramente Publicado Por Urban Times 19/07/2013

Na semana passada, uma assistente de check-out numa filial da Sainsburys, (rede supermercados) do sul de Londres, se recusou a servir uma cliente porque ela –a cliente- estava falando ao seu celular. A resposta da mídia – do Indian Knight do Sunday Times, para Marina Hyde do The Guardian – foi um uníssono “Muito Bem”, seguido de um mutante, “O que esta acontecendo com o mundo?” em uma chacoalhada muito fatalista da sua cabeça coletiva. Os comentaristas tem se deliciado em colher as atenções para um caso, no qual eles se sentem decisivamente a fim de provar seu ponto de vista : a cortesia comum esta morta – assassinada por um avanço da tecnologia e uma geração de ingratos, sem receios e incontáveis jovens—e nos todos estamos indo para o inferno num “carrinho de compras.”

Mas antes que possamos todos corrermos para formar uma fila ordeira para entrar e comprar os tickets para o inferno, eu penso que vale apena dar uma olhada no mundo que nos criamos para nos mesmos.

Eu tenho alguma simpatia por Jô Clarke (a cliente em questão) Sei que tenho usado o telefone celular quando estou pagando pelas compras, no passado. Naquelas ocasiões, teriam sido porque eu estava com pressa e tentando me espremer numa chamada para um amigo ou para resolver algo para a hora da alimentação ou ter perdido o momento para o presente de um aniversario enquanto estava me esgueirando pelos corredores do supermercado, na minha hora do lanche. E claro teria sido amável estar em condições de uma única tarefa para compras de alimentos, sem dividir minha atenção, e interagir com um ser humano, processando minhas compras.

Mas num mundo onde as pessoas tem que trabalhar longas horas, responder mais prontamente para todas as formas de comunicações, e milhões de coisas de uma vez, qual a escolha que temos para nos mesmos?
Se queremos nos permitir tempo suficiente para as coisas, uma de cada vez, e nos engajarmos com as pessoas a nossa volta, precisamos criar um ambiente no qual isso possa acontecer. Nos precisamos voltar atrás para os dias em que vivíamos em comunidades verdadeiras, onde conhecíamos nossos vizinhos e os comerciantes locais, e gastávamos uma tarde visitando uma variedade de pequenas lojas para as nossas necessidades das compras semanais.

Se VC me perguntar, as razoes pelas quais não vemos muitas pessoas aposentadas no telefone celular nos check-outs dos supermercados, não e porque eles eram uma geração menos viciadas em tecnologia, mas e porque eles tinham tempo para focar nas tarefas mais a tempo e confiarem nas suas interações com uma outra pessoa, ou para fazer aquela chamada quando chegassem em casa e já estivessem com todas as compras, que haviam adquirido, no lugar. O inimigo não são os usuários de telefones moveis, mas a sociedade que esta demandando múltiplas tarefas no seu nível mais alto.

A resposta do Sainsbury foi se desculpar com a cliente, explicar que não faz parte da sua política recusar a servir quem esta usando seu celular, e oferecer a ela alguns vouchers. O cliente esta sempre certo. Esta e a nossa política não e mesmo? Se nos estamos de acordo com um mundo livre e capitalista para fazer as coisas, então o cliente e rei: nos prostramos a seus pés, e se não sentimos sendo gratificados por uma determinada marca, nosso melhor recurso como consumidores  (enviarmos email para a imprensa paralela) e levarmos nosso dinheiro para outro lugar.
(De fato, Jô Clarke já esta comprando em outra loja local daqui pra frente.)

Será possível então que, a resposta publica tem estado do lado das manchetes : Se eu quiser estar ao telefone móvel enquanto alguém esta escaneando minhas compras, são prerrogativas minhas- eu e que estou pagando.”? Aqueles que balançam as cabeças das pessoas, deram razão para uma jovem, a qual estava com a cabeça inflada de auto titularidade, mas se nos aceitarmos – e formos auto participantes em – numa sociedade na qual o dinheiro esta acima de tudo, na qual os consumidores controlam o mundo, não deveríamos ser aqueles que geram este sentido de titularidade que levam os clientes a clamar
“Mas afinal de contas, quem e que paga seus salários!”?

Nao e a tecnologia que esta trazendo a baila o esquecimento da etiqueta. E a sociedade, na qual nos aquiecemos com a noção de que o dinheiro e tudo e aquele que tem todo o poder, e no qual o ritmo da vida, requer a posse dele e nestes tempos esta no ponto mais alto do pódio. 
BH. 20/07/2013
Pesquisa , Tradução , Divulgação : Miguel Moyses Neto  Se gostou desta matéria , divulgue para seus amigos.
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