Musica
: A Chave Para O Sucesso ?
By Joanne Lipman –
Outubro 23 2013
Condoleezza
Rice treinou para ser uma pianista de concertos. Alan Greenspan, o ex presidente
do Federal Reserve, foi profissional do
clarinete e do saxofone. O bilionário de hedge funds Bruce Kovner e um pianista
com aprendizado na Juliard.
Multiplos
estudos ligam a musica a realizações e sucessos acadêmicos. Mas o que sera que
existe no aprendizado da musica de qualidade, que parece ter uma correlação com
o sucesso do lado de fora em outros campos ?
A
correlação não e uma coincidência. Eu sei porque eu perguntei. Coloquei esta
questão para profissionais em altos voos em industrias de tecnologia a finanças
e ate para a mídia, todos os quais tiveram vidas serias (frequentemente pouco
conhecidas) e passadas como músicos. Quase todos eles tiveram uma conexão entre
o aprendizado da musica com suas realizações profissionais.
O
fenômeno se estende além da associação da musica com a matemática.
Impressionantemente, vários destes realizadores me disseram que a musica abriu
caminhos para a criação mental. E suas experiências sugeriram que o aprendizado
da musica acaba afiando outras qualidades: Colaboracao. A habilidade para
ouvir. Uma maneira de pensar que une as intenções das ideias disparatadas. O
poder para pensar no presente e no futuro simultaneamente.
Os
programas das escolas de musica tornariam a sua criança em um Paul Allen, o
bilionário co-fundador da Microsoft (guitarra) ? Ou um Woody Allen (clarinete)
? Provavelmente não. Existem realizadores singulares. Mas a maneira que estes e
outros visionários os quais eu mencionei para processar musica são intrigantes.
Como seria a maneira deles aplicarem as licoes de musica e focar na disciplina
de novos rumos do pensamento e das comunicações – e ate mesmo na solução de
problemas.
Procure
cuidadosamente e VC ira encontrar músicos em quase todas as industrias. Woody
Allen toca semanalmente com uma banda de jazz. A apresentadora de TV Paula Zahn
(cello) e o correspeondente chefe da Casa Branca da NBC Chuck Todd ( trumpete
Frances ) foram a universidade como bolsistas de musica; Andrea Mitchell
aprendeu o violino para se tornar profissional. Ambos da Microsoft Mr. Allen e
o capitalista de risco Roger McNamee tem bandas de rock. Larry Page, o Co
fundador do Google, tocou saxofone na high school. Steven Spielberg e
clarinetista e filho de um pianista. O ex presidente do Banco Mundial James D.
Wolfensohn tocou cello no Carnegie Hall.
“Não
e uma coincidência,” disse Mr. Greenspan, que desistiu do Jazz como
clarinetista, mas ainda da seus toques no seu living room. “Eu posso dizer para
VC como estatístico, a probabllidade de que isso seja uma mera coincidência e
extremamente pequena.” O ex presidente do FED acrescenta, “Isso e o que VC
poderá julgar dos fatos. A pergunta crucial e : porque esta conexão existe? “
Paul
Allen oferece uma resposta: ele diz que a musica “reforca sua confiança na
habilidade para criar.” Mr. Allen começou tocando o violino com 7 anos de idade
e trocou o instrumento para a guitarra na adolescência. Mesmo nos dias iniciais
na Microsoft ele ainda pegava sua guitarra nos dia de maratona de programação.
A musica era a analogia da sua rotina diária de hoje, com a canalização de
diferentes tipos de impulsos criativos. Em ambos, ele diz, “alguma coisa esta
sempre me empurrando para ver além do que já existe atualmente, para VC se
expressar de uma maneira nova e diferente.”
Mr.
Todd disse que há uma conexão entre os anos de pratica e de competição e aquilo
que ele chama de “impulso para a perfeição.” O veterano publicitário e
executivo Steven Hayden da credito a seu histórico como violoncelista, ao seu
trabalho famoso, Apple ”1984” uma publicidade comercial criticando uma rebelião
contra um ditador. “Eu estava pensando em Stravinsky, quando tive aquela
ideia,” ele diz. E acrescenta que a sua performance no violoncelo ainda o ajuda
em seu trabalho colaborativo: Quando toco eu treino comigo mesmo, literalmente,
para tocar bem junto com os outros, e para saber quando solar e quando tenho
que acompanhar.”
Para
vários dos que realizaram muito, os quais conversei, a função da musica e uma
“linguagem oculta”, assim como Mr. Wolfensohn a chama, aquela que desenvolve a
habilidade para conectar diferenças ou ate ideias contraditórias. Quando ele
administrava o Banco Mundial, Mr. Wolfensohn viajou para mais de 100 paises,
sempre falando sobre performances locais (e ocasionalmente se juntava a turma
com um violoncelo emprestado), o qual o ajudava a compreender a “cultura do
povo”, tao diferente da leitura dos balanços contabeis.”
E
neste contexto que a muito discutida conexão entre a matemática e a musica se
torna racional. Ambas são módulos do cerne de expressões. Bruce Kovner,o
fundador do hedge fund Caxton Associates e CEO da Juilliard, diz que ele ve
semelhanças entre seu jeito de tocar o piano com suas estratégias de
investimentos; e como ele disse, ambas tem um padrão relacional, e algumas
pessoas conseguem estender estes paradigmas em sentidos diferenciados.
Mr.
Kovner e o pianista de concertos Robert Taub ambos descrevem uma espécie de
sinestesia – eles perceberam padrões em 3 D. Mr. Taub, que ganhou fama pelas
suas gravações de Beethoven e fundou desde aquela época, uma empresa de
software, MuseAmi, diz que quando se apresenta, ele consegue “visualizar todas
as notas e suas inter-correlacoes,” uma habilidade que traduz a
intelectualidade em múltiplas conexões e em múltiplas esferas.”
Para
outros, com quem eu falei, suas paixões pela musica sao muito mais notáveis do
que seus talentos. Woody Allen me disse, “ Eu não sou um musico realizado. Eu
consigo uma harmonia total pelo fato de me colocar, como se estivesse fazendo
filmes.”
Mr.
Allen ve a musica como uma diversão, desconectado do seu trabalho diário. Ele
se ve como um “tenista de fim de semana que aparece uma vez por semana para
jogar. Eu não tenho um bom ouvido ou um bom senso rítmico. Mas na comedia, eu
tenho um bom instinto para o ritmo das palavras. Na musica, realmente, não
tenho .”
Ainda
assim, ele pratica o clarinete pelo menos meia hora todos os dias, porque,
aqueles que tocam instrumentos de sopro, perdem sua embocadura (posição da boca) se não praticarem : “Se VC
quiser tocar mesmo, terá que praticar. “Eu tenho que praticar todos os dias
para ser ruim do jeito que eu sou.” Ele se apresenta regularmente, mesmo em
viagens turísticas internacionais, com sua banda Orleans de jazz. “Eu nunca
pensei que tocaria em concert-halls do mundo inteiro para 5.000 ou 6.000
pessoas,” ele diz. “Posso dizer, muito inesperadamente, que a musica enriqueceu
a minha vida tremendamente.”
A
musica fornece equilíbrio, explica Mr. Wolfensohn, que aprendeu tocar o cello
já como adulto. “VC não esta tentando ganhar uma corrida ou ser o líder disso
ou daquilo. VC esta desfrutando da musica por causa da satisfação e da alegria
que VC consegue dela, a qual e totalmente não relacionada ao seu status
profissional.”
Para
Roger McNamee, cujo empresa Elevation Partners e talvez mais conhecida pelo
seus investimentos iniciais no Facebook, “ a musica e a tecnologia convergiram
“ ele diz. Ele se tornou um expert no Facebook usando-o para promover sua
banda, Moonalice, e agora esta focando em vídeos, live-streeaming suas
apresentações. Ele diz que os músicos e os profissionais top , dividem esta
necessidade desesperadora de mergulharem em aguas profundas.” Esta capacidade
obsessiva parece unir os melhores profissionais na musica e em outros campos.
Ms.
Zahn se lembra de gastar cerca de 4 horas por dia, “enrolada e trancada em
salas de ensaios tentando aprender uma das fases” em seu violoncelo. Mr. Todd,
agora com 44 anos, contou em detalhes sua audição solo com 17 anos de idade
quando ele conseguiu a sua segunda maior nota na classificação – apesar dele
ainda ser o primeiro trompete na Orchestra do Estado da Florida.
“
Eu sempre acreditei que a razão de conseguir trabalhar em conjunto e na frente
com outras pessoas,” ele diz. E uma habilidade aprendida por “tocar aquele solo
mais uma vez, trabalhando naquela pequena secao uma vez mais,” e isso se traduz
em ensaiar mais e mais vezes, e checar de novo e de novo ou ate três vezes em
seguida.” Ele acrescenta “Não há nada como a musica para te ensinar que
eventualmente se VC trabalhar duro, tudo fica cada vez melhor. VC vai ver os
resultados.”
Esta
e uma observação que vale lembrar uma época que a musica esta em busca
incessante – e a educação da musica esta em declínio neste pais.
Considere
a qualidade destes grandes realizadores que a musica aperfeiçoou : colaboração,
criatividade, disciplina, e a capacidade para reconciliar as ideias. Todas elas
são qualidades que notadamente estao ausentes da vida publica. A musica poderá não
fazer de VC um gênio, ou rico, ou ate uma pessoa melhor. Mas ela ajuda a
aprender melhor ou fazer com que VC pense diferentemente, para processar
diferentes pontos de vista – a mais importante ainda, a ter prazer em ouvi-la.
Joanne
Lopman e co-autora, com Melanie Kupchynky, do livro “Strings Attached”: One Tough
Teacher e the Gift of Great.
BH
20/12/2013
Pesquisa, Tradução, Divulgação : Miguel Moyses Neto Se gostou
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