Como
a Realidade Virtual Pode Lidar Com a Dor
By
Jane E. Brody
E
mais do que uma distração, os pesquisadores dizem. E mais uma enganação do
cérebro que, o ocupa totalmente, que não deixa espaço para processar as sensações
da dor simultaneamente.
Eu
estava embalando coisas ao final das férias na Florida, quando senti uma dor
espasmódica enorme, nas costas, a qual não melhorava após a medicação para dor.
Foi ai quando meus filhos gêmeos me carregaram para o aeroporto em cadeira de
rodas que um deles sugeriu, Mamae, se VC pensar em algo mais, não ira doer
tanto.”
Naquele
momento, eu não dei a devida atenção para a virtude do conselho. Atualmente,
quatro décadas depois, uma técnica de distração sofisticada esta sendo usada
para ajudar pacientes de todas as idades, agir contra as dores, todas crônicas
e agudas. O método chamado de Terapia Real Virtual, vai além de uma simples
distração, na medida em que pode resultar simplesmente em somente ver
televisão. Ao invés disso, a terapia faz uma imersão no entretenimento,
relaxamento, no ambiente interativo, e ocupa somente o cérebro, não deixa
espaço para processar as sensações dolorosas ao mesmo tempo.
“Não
se trata somente de uma distração – e mais uma situação endógena que causa uma
confusão química e psicológica que faz VC se sentir bem,” disse Jeffrey I.
Gold, diretor de gerenciamento de dores químicas no Children’s Hospital Los
Angeles. “E diferente de ler um livro ou se divertir com um brinquedo. E uma
experiência multissensorial que envolve a atenção da pessoa em um nível muito
mais profundo.”
A
Terapia Da Realidade Virtual e uma nova distração que surgiu para o
gerenciamento da dor, a qual agora esta crescendo para uso como um opioide
continuo e epidêmico, disparando, e o preco desta necessidade e equipamento
esta explodindo. VR, como e chamada tem sido mais bem sucedida e
abrangentemente usada ate agora para ajudar as crianças e adultos a cuidar das
dores agudas, assim como também acompanhar os cuidados com as queimaduras de IV
grau. Mas ela também pode aumentar a eficácia de técnicas estabelecidas como a
terapia física, hypnose, e a terapia do comportamento cognitivo no tratamento
debilitante das dores crônicas.
Hollie
Davis, uma residente de 41 anos de idade em High Point, NC., deve a sua atual
mobilidade total e alegre disposição, a uma terapeuta da Break Through Physical
Therapy em Greensboro, N.C. a qual e parte de uma network de clinicas
terapêuticas e que e operada e funciona através da Confluent Health. A
terapeuta sugeriu que ela tentasse a VR como parte do seu tratamento das suas
dores persistentes, após um acidente de moto e que inibiu sua vida. Meses após
sofrer uma contusão e ferimentos extremamente graves quando um carro destruiu
sua moto, “e a previsão de que eu iria melhorar não estava acontecendo, ela me
disse.
“Percebi
que a VR era fascinante. Entrei por 10 ou 20 minutos num ambiente escuro,
enquanto uma tela 3-D foi transportada para mim a um local relaxante, me
ensinando a natureza da dor, de como o oxigênio viaja através do seu corpo, e
como VC respira, concentrando-me na minha respiração , relaxando meu corpo e
não pensando em mais nada.” Esta disposição o envolve em múltiplos sentidos, essencialmente
com um fluxo para o cérebro de tal maneira que não ocorra sinais de dor. Quando
as mensagens da dor tentam passar através de VC , “ o cérebro da um sinal de
“ocupado,” o diretor Hunter Hoffman do centro de pesquisas da Universidade de
Washington em Seattle disse.
Uma
ferramenta para superar as dores de uma injeção para queimaduras de 4º grau,
por exemplo, as crianças teriam condições de superar alguns pontos para
suavizar, através de lançamentos de bolas em direção a um ursinho de pelúcia em
um dos programas de VR, o Dr. Gold disse. E dai em diante as crianças poderiam
dizer “ quando vamos poder fazer isso?” A resposta veio : nos acabamos de fazer
isso há cinco minutos.”
Um
dos primeiros programas VR, chamado de SnowWorld, foi desenhado pelo Dr.
Hoffman para o tratamento de pacientes de queimaduras, que sempre diziam, a
limpeza dos curativos e como se fossem queimados novamente,” ele disse. O
ambiente virtual snowy e uma faísca que contrasta com a causa de seus
queimados.
E
claro, se o tratamento das dores persistentes somente envolvessem a realidade
virtual, após a retirada do aparato na cabeça e seus programas computadorizados
forem removidos, as dores poderiam voltar. Larry Benz, um terapeuta físico e
executivo chefe da Confluente Health, explicou, “VR não e uma cura – e um
adjunto para outros métodos que nos sabemos que funciona” mas isso sempre
envolve vários meses de tratamentos caros e mesmo assim podem não atingir os
resultados desejados. Nota dos Editores.
BH
06 05 2019
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Pesquisa,
Tradução e Divulgação : Miguel Moyses Neto Visite nosso linkedin http://br.linkedin.com/pub/miguel-moyses-neto/28/971/9aa -- Se Gostou Desta Materia Divulgue Para
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Observacoes
adicionais sobre a matéria acima :
“Se
eu te ensinar sobre o ambiente virtual, VC provavelmente vai gostar e mante-lo,
envolver-se com ele e seguir com o que foi ensinado,” Dr. Benz disse. “Quando
VC estiver imerso em uma ambiente virtual, vai ser como “um hack no seu
cérebro” – VC não poderá se envolver com mais nada.”
Frequentemente,
pacientes com dores crônicas tem medo de se movimentar, o que pode na realidade
tornar o problema mais grave. Muitos dos programas sobre VR vai fazer com que
os pacientes exercitem as partes de seu corpo ferido de maneira mais leve e
estendam o raio de movimentos, enquanto bloqueiam sua condição de registrar as
dores.
“Usar
a VR como um adjunto, poderá fazer com que possamos ensinar mais aptidões,
técnicas que os pacientes possam usar por si mesmos o que vai resultar na
diminuição das dores crônicas, “o Dr. Hoffman disse. “O aprendizado muda o
cérebro e permite que os pacientes continuem a trabalhar após retirar o
capacete. Quando os pacientes chegam a conclusão que suas dores não são
inevitáveis, eles se tornam mais receptivos para fazer mais exercícios
terapêuticos e mais provavelmente a continuarem a se movimentar sozinhos.”
David
R. Patterson, um pesquisador da Universidade de Washington, e que foi um
pioneiro na combinação da VR com a hipnose, disse que as técnicas podem ser
totalmente mentalizadas, melhorando as condições e as habilidades dos pacientes
para chegar a um ponto de não prestar
mais atenção em suas dores. A mentalização total pode treinar o cérebro a não
reagir aos pensamentos ou para as emoções associadas ao sofrimento. As dores
podem ser evitadas mas o sofrimento não.”
O
Dr. Gold explicou, a mentalização total ensina a mente como acalmar o corpo e o
sistema nervoso através de sua respiração ou de mais alguém. “Pensamentos”
podem surgir na sua cabeça mas são fugazes. VC não vai ficar obsidiado por eles
ou pensar catastroficamente.”
Mesmo
assim, Dr. Patterson e outros disseram, VR ainda não esta pronta para o
tratamento das dores crônicas, nem deveria ser considerada como uma substituta
para as medicações.
“Estudos
pilotos estão ainda a caminho usando diferentes conteúdos da VR para ajudar os
pacientes aprender outras capacidades para lidar com suas dores e serem menos
rápidos para agarrar a medicação,” Dr. Gold disse. Agora com os capacetes de
cabeças custando entre $300 ou $400 dolares, os pacientes poderão ter mais condições
de usa-los em casa diversas vezes por dia. Um grande numero de empresas estão
desenvolvendo vários programas e softwares, os quais criam ambientes
terapêuticos virtuais, com o objetivo de usar a mente para mudar o cérebro – “
como por exemplo a tocar piano ou andar de bicicleta,” ele disse.
“A
VR não e uma panaceia ou uma bala de prata, mas uma ferramenta para ensinar
muitas coisas diferentes,” Dr. Gold disse. “Diferentemente dos opioides, VC não
se torna dependente da VR. Ao invés disso, VC aprende habilidades que podem se
generalizar em sua vida sem a VR. E uma ferramenta para quebrar o ciclo da dor
e do stress em direção ao sistema nervoso através do teto. VC pode aprender a
pensar por VC mesmo ao invés de pensar que e uma pessoa doente.”
BH
08 05 2019 – Pesquisa, Traducao e Divulgacao : Miguel Moyses Neto.
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