Timing,
Not Time, Is Money
By
Justin Locke, posted by SAP
Outubro
2014
Tive
uma conversa numa ocasião com o baterista da Boston Pops Orquestra. Vou entrar
num assunto grandioso para estabelecer um ponto de vista. A Boston Pops Orquestra,
era naquele tempo, a mais famosa e bem sucedida orquestra do mundo. Eles tinham
vendido milhões de discos, devido em grande parte a sua “musica” pop com as
gravações, e este cara ... era o ritmista, o coração e a alma deste fantástico
sucesso.
Nos
estávamos em um ônibus indo para um concerto fora da cidade, e aconteceu do
único assento disponível no ônibus, estava ao lado deste cara, e eu acabei
sentando ali ao lado dele. Para quebrar um silencio estranho (eu era o mais
novo na época), e comecei a falar de uma nova e espartana pratica que eu mesmo
havia instituído. Eu falei sobre como eu estava me levando ao mais alto nível
da metronomia e da precisao rítmica possível.
Eu
trabalhei com este cara por 20 anos seguidos e esta foi a única conversa que eu
tive com ele, mas foi fantástica. Ele olhou para mim com uma face autentica
cheia de condescendência e disse” Controle e essencial, mas a precisao sozinha
não tem valor. A ideia geral e tocar um pouco adiante ou um pouco atrás do
ritmo. E isso que da a melhor “cor” para a musica e o seu melhor impacto
emocional.”
Quando
eu falo sobre a experiência do choque cultural em participar de uma orquestra
genial, estou dando o mais perfeito exemplo disso. Aqui, em somente três
frases, este cara basicamente refutou, com uma logica sem falhas, tudo aquilo
que eu aprendi sobre o tempo e timing na cultura escolar da era industrial: a
constante ênfase cega em sempre estar de acordo com o tempo, e nunca mais cedo
ou um pouco atrasado, e sempre obedecendo o timing de uma maquina chamada
relógio.
A
maneira que nos tradicionalmente pensamos sobre o tempo e o trabalho esta
obsoleta. Quando VC se da conta de fazer puramente um trabalho físico, o tempo
cessa de funcionar no mesmo diapasão. E como se a física Newtoniana deixasse de
trabalhar com as partículas sub-atomicas na velocidade da luz. Um exemplo, em
um recente trabalho de repórter no programa 60 minutos, Steve Kroft explicou
como os traders de alta frequência fazem uma coisa chamada de “correr na
frente.” De maneira clara, pelo acesso ligeiramente mais rápido dos cabos de
fibra ótica, os quais deixam que VC veja as ordens do mercado de acoes três
milissegundos na frente de todo mundo. Desta maneira, eles podem ver a sua
ordem antes que ela chegue “ao mercado” e comprar a acao que VC deu a ordem um
milissegundo na sua frente. Desta maneira, eles podem então vender a acao de
volta com um centavo a mais do que o preco que VC pensou que seria vendida.
Um
centavo não parece ser muito, mas se VC fizer isto centenas de milhões de vezes
em uma hora, acaba valendo muito. Para dezenas de bilhões de dólares. Isso
normalmente e ilegal, mas não neste contexto. Neste caso, foi um milissegundo
do timing, não grandes períodos de tempo, e o dinheiro estava la esperando por
VC.
Todos
nos já ouvimos a frase “tempo e dinheiro.” E vários de VCs já ouviram a frase
“tempo e emoção.” Mas aqui temos uma que VC ainda não ouviu : Tempo ... e
emoção. Todas as emoções na musica são expressadas e invocadas por manipulações
subjetivas do tempo. Tudo aquilo que VC faz tem um impacto emocional diferente
dependendo de quão rápido ou mais devagar VC o faz. Se um cliente se sente
apressado, aborrecido, ou desrespeitado, isso e quase sempre um problema do
tempo. Demorar muito tempo para ajudar um cliente, e tao ruim quanto demorar
pouco tempo.
O
problema e, a vergonha e o medo da vida moderna se mistura com suas emoções, e
então com o seu senso de tempo e timing, de modo importante. Eu conheci pessoas
– pessoas brilhantes – que perderam todas as conexões com o seu senso interno
de tempo. Eles não conseguem encontrar o “UM” numa batida de “QUATRO” tempos.
VC já perecebeu estas pessoas tentarem dancar? E triste observar. Nos vivemos
em uma sociedade emocionalmente com números a nossa volta, e isso quer dizer
que nosso senso de timing se reflete também sobre os números.
Gerencia
industrial do tempo e muito cruel, e também baseada nas pessoas trabalhando
como maquinas. Trata-se de tudo sobre “durações” equalizando valores. Isso não
e mais o caso. Se uma criança aprende X quantidades em seis horas de escola,
isso não quer dizer que ela vai aprender duas vezes mais rápido como se fossem
12 horas, mas varias pessoas que pensam em termos, com base no tempo das
maquinas industriais, pensam que e a mesma coisa.
Muito
interessante foi o que aconteceu com os que “correm na frente”, eles foram
derrotados pela demora do fluxo de informações, não foi porque iam muito
rápido. Isso parece loucura para aqueles que pensam no tempo industrial, mas
para um musico, ou alguém que atingiu uma maestria da calma, faz sentido. Ir
mais devagar pode te dar mais controle, e algumas vezes o mais vagaroso ou um pouquinho
atrasado passa a ser um tempo melhor.
O
tempo não e bom para celebrar, e não e algo que fica parado num pallet para ser
armazenado. E sim, em essência, um meio de expressão artística, para o bem ou
para o mal; na medida que escapamos da fabrica da vida, ficamos habilitados
para um renascimento no local de trabalho, e voltando para onde seremos menos
do que um “nada” e mais como um artesão único para a arte. Nos teremos muito
mais expressões artísticas/emocionais no nosso dia a dia e na nossa vida de
trabalho, e não suprimindo-a de alcançar maior velocidade, como aquela que tem
um único valor que teremos para oferecer após os robôs e os computadores
tomarem todas as tarefas repetitivas.
Após
um século dos nossos locais de trabalho serem reinados pela maquina chamada de relógio,
a era digital tem feito com que nosso tempo medido de trabalho sem significado
nenhum. O mundo depois da era industrial e suas tradições – de ver as emoções como
um trapo de eficiência, ao invés de duas bases: confiança,(dinheiro) e o cerne da
economia,(desejo sem alcance) – nos incomoda infinitamente. Repensando – ou talvez
nos poderíamos dizer, sentindo diferentemente – como nos olhamos o tempo, seria
a chave para uma transição. O tempo não e uma constante. Ele voa, ou se arrasta
no infinito dependendo de como nos sentimos no momento. Timing, e não o tempo e
dinheiro.
John
Locke e um escritor free-lance, roteirista, coach, e consultor orador. Ele e o
autor de “Principios da Estupidez Aplicada”, um guia pragmático de como as
pessoas inteligentes podem tirar vantagens do Principio Dilbert, e de Os Homens
Reais Não Ensaiam, uma memoria do tocador de baixos da Boston Pops Orquestra.
Em seus livros, seminários, e apresentações ele divide uma visão panorâmica e artística
dos desafios do gerenciamento e das copias da vida em geral. O seu web-site e www.justinlocke .
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pequena informação, quando compartilhada pode percorrer um grande caminho, mas
acaba sempre encontrando seu legitimo destinatário !!!
BH
20.11.2014
Pesquisa,Traducao, Divulgação: Miguel
Moyses Neto Se
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