sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Carros Conectados, Autonomos, e a Internet das Coisas

By Tom Raftery , Published by SAP

No meu ultimo blog , eu falei sobre a simplicidade do motor elétrico comparado com a combustão interna e como isso muda tudo. Do clima ate a estrutura da auto indústria e a maneira que nos armazenamos, lidamos, e distribuímos a energia, os carros elétricos estão tendo um tremendo impacto. Mas o que deixei fora da discussão foi a Internet das Coisas.
Preditivas
A verdade e a seguinte, a maioria dos carros elétricos já são conectados – conectados através da Internet das Coisas. Isso significa que os sensores nos carros se comunicam instantaneamente com o controle das missões ( o fabricante ), enviando dados para o status dos componentes em tempo real. Pela analise destes dados, principalmente no contexto dos dados históricos, o controle das missões (do fabricante) pode prever as falhas dos componentes antes de acontecer. Para os carros elétricos – com motores que já precisam de menos consertos do que os motores tradicionais de combustão interna – isso somente aumenta a confiabilidade. E ainda tem mais, a internet das coisas também conecta os carros e aumenta a conveniência. Exemplo : após verificar um defeito que seja iminente, seu carro poderia também disparar um gatilho de trabalho na concessionaria para resolver o problema – e para ter a certeza de que a peca necessária esta disponível no stock quando VC percebeu. E se o carro e autônomo, ele também poderia ir ate o local do reparo, enquanto VC esta no trabalho e também devolve-lo para te levar para casa após o reparo ter sido feito.
Autonomo e seguro.
A conectividade e também o que faz os veículos autônomos possíveis. E na medida que as pessoas podem transformar os carros autônomos , os dados mostram que eles são mais seguros do que os que são dirigidos – pelo menos de acordo com um relatório da U.S. National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA).
Há pouco tempo atrás em Maio de 2016, um modelo Tesla S sedan auto-pilotado colidiu com um semi-truck na Florida, matando o motorista (ou o passageiro neste caso?) Joshua Brown de 40 anos de idade. O carro aparentemente, bateu no caminhão, passou em cima de um trailer, e ainda se auto dirigiu por alguma distancia – somente parando após bater em algumas cercas e num monte de terra.
Como resultado deste incidente, a NHTSA fez uma investigação a qual resultou em um relatório que inocentou totalmente a Tesla. De fato o relatório diz que após a introdução da direção automática – um componente do sistema auto pilotado – os acidentes da Tesla cairam em 40%
Auto aprendizado

O acidente em questão aconteceu quando o semi-truck fez uma curva a esquerda com o transito contrario vindo ao seu encontro. Os resultados da Tesla não detectaram quaisquer objetos de tamanho grande em seu caminho porque não podia distinguir a cor branca do trailer do brilho e do ceu branco da Florida ao fundo.
O relato, menciona que a Tesla, desde então analisou o desastre, e fez consertos no sistema operacional para o qual suas frotas estavam operando. Talvez seja prematuro declarar que o problema foi solucionado – mas a ideia em jogo aqui e muito interessante quando considerada a possibilidade de carros conectados e a Internet das coisas. O que este cenário mostra e uma plataforma em acao. Porque todos os carros conectados estão em somente uma plataforma, pois a Tesla tem acesso a uma grande quantidade de dados sobre motoristas e que podem ser analisados continuamente para melhorar a segurança do produto? Eu não sei exatamente como os analistas procederam neste caso particular, mas um deles certamente teve a influencia da tecnologia do aprendizado das maquinas para analisar os padrões e introduzir melhoramentos na sequencia, fazendo com que o aprendizado das maquinas se tornasse uma realidade.
Transformacoes
O futuro no qual os veículos autônomos são não somente viáveis mas mais seguros do que os carros auto dirigidos irão resultar em transformações além daquelas que eu indiquei para os motores elétricos.
Veja o exemplo da indústria de seguros. Com menos acidentes vem também os riscos menores – fazendo com que a indústria pague prêmios por isso. E num futuro onde a maioria dos carros nas estradas são autônomos – conectados e controlados via IOT – as empresas que fazem seguros, provavelmente mudar do motorista ( que agora e um passageiro ) para o operador da network ( presumivelmente o fabricante ). Certamente, se VC decidir que deseja dirigir o carro pessoalmente, o seu seguro sera significativamente mais caro do que o seguro para um veiculo autônomo. E claro, se os carros autônomos podem chegar onde querem ir sem um motorista, porque se preocupar em ser dono de um carro? Porque não somente chamar para uma volta, quando VC precisar, estilo Uber? Um dos melhores resultados, seria otimizar a utilização do ativo, pelo fato dos carros serem muito menos prováveis de quebrar, poderem ser usados em quase 24 horas nos sete dias da semana, pela condição de uso continuado através de vários indivíduos. Isso pode significar que nos poderíamos precisar de menos carros nas estradas, e isso poderia aliviar os congestionamentos. Isso também poderia atingir a indústria automotiva dramaticamente, com volumes menores de vendas. E com menos carros nas estradas – os carros que estão em uso quase o tempo todo --- precisaríamos de menos uso de estacionamentos. Isso ?poderia impactar tremendamente uma indústria que gera aproximadamente 20 bilhoes anualmente. Alem da transformação da indústria, menos necessidade de estacionamento poderia abrir um tremendo espaço urbano na forma de lotes sem uso e garagens. Talvez isso poderia significar cidades mais populosas com espaços para mais pessoas viverem melhor e mais confortáveis sem congestionamento de trafico. Ou também usar alguns destes espaços para colheitas dentro de espaços verticais usando a tecnologia hidropônica e luzes LED para aumentar a produção e alimentar mais pessoas ? E claro, isso já esta acontecendo. Mas e tema para outro momento.
BH 28 11 2017
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