Para
Prosperar, os Bancos Precisam Mudar : De Produtos, Para o Bem Estar Financeiro
Dos Clientes
Tom
Groenfeldt
Os
bancos terão que repensar sua abordagem para os clientes e mudar o foco do que
oferecem, de produtos para ofertar o que o cliente necessita em empréstimos,
para os serviços financeiros profissionais o que tem sido uma parceria bem
sucedida para as inovações do Santander desde o final de 2015.
Eles
estao constantemente investigando os últimos desenvolvimentos em tecnologia
financeira para um potencial de investimentos, para encontrar e estimular novas
ideias e para mexer com as coisas através dos seus extensivos comentários, como
as previsões para 2016 em Finextra e seu blog. Os bancos estão enfrentando
desafios fundamentais, ele disse numa conversa recente. “Não e somente ser
digital, mas também pensar sobre qual e o “coração” do banco. Ate há pouco
tempo isso era fácil, era através da conta corrente, mas eu penso que não e
mais necessário ir adiante nessa direção. A legislação principalmente na Europa,
tem dados consolidados das contas correntes acessíveis para terceiros ou
segundos {com permissão ou não dos clientes para verificar o serviço sem valor}
de tal maneira que VC não precisa mais de uma conta corrente para prestar
serviços sem nenhum valor para o cliente.” Os clientes já tem condições de
verificar através de links fora do sistema oferecido pelos bancos para
verificação de suas contas correntes, deixando os bancos potencialmente como um
prestador de serviço de baixo valor ou de prestador de serviço de utilidades.
Os bancos podem tirar uma lição das empresas de tecnologia, e alguma coisa que
eles deveriam aprender do livro de Plataformas & Liderancas, no qual
Bouvier escreveu, que ainda e o melhor livro de plataformas e estratégias, após
examinar a Intel, Cisco, e a Microsoft – empresas que realmente compreenderam
as estratégia de plataformas. “Os Bancos terão que agir mais como as empresas
de tecnologia. Eles terão incumbências de oferecer tecnologia financeira e ter
uma plataforma de estratégias enquanto no passado eles usavam velhas formulas.”
Agora, pelo menos na Europa, eles terão que compartilhar dados com os
clientes.” Se eu tenho uma conta e dou acesso para o Google ou para o Amazon
para monitorar para mim o que entra e sai da minha conta, o banco não pode
fazer nada. Se os bancos não prestam atenção para estes entrantes não financeiros,
eles se arriscam a se tornar meros fornecedores, como as elétricas e as
telefônicas.” Ele citou a experiência de um amigo que recebeu uma chamada de um
banco de New York pedindo a ele que fizesse alguma coisa com uma quantidade
muito grande de dinheiro que tinha na sua conta corrente. Ela explicou que
estava mantendo o dinheiro para um pagamento de uma hipoteca e pediu por uma
referencia. Duas semanas mais tarde ninguém mais chamou; ela então chamou o
departamento de hipotecas, mas não obteve resposta, e eventualmente conseguiu
uma hipoteca de um segundo emprestador. “Existe uma falha muito grande nos
cruzamentos de informações e dados,” ele disse. E claro, isso e também uma
falha enorme em não prover um nível básico de serviço ao cliente.
Se
os bancos não fizerem nenhuma mudança, eles irão enfrentar ameaças das firmas
de tecnologia financeira, afirmou. “ Isso significa, para todos os
participantes, e não somente para as star-ups. Não se engane, o desafio numero
1 para os bancos e para as cias de seguros e o mesmo- não somente entre eles
mas também para os que não são bancos. O Alibaba e o numero 1, maior ate que o
Google e do que Amazon- por causa do seu tamanho, eles são a ameaça real,
porque eles controlam os dados. “As firmas de tecnologia possuem toneladas de
dados e eles interagem mais frequentemente com todos os tipos de usuários.” A
ameaça poderia vir também de uma empresa regulatória como a Apple Bank ou o
Google Bank, ou talvez também por serviços ainda não regulados. Os pagamentos
são somente uma parte disso, mas olhe para as empresas tecnológicas e suas
habilidades para conseguir usuários em um ambiente de maneira sem atritos-
Amazon’s Echo, Apple Siri, ou o Google com suas assistências virtuais. Existem
muitas mais interessantes, Uma contra-parte a favor dos bancos seriam suas próprias assistências
virtuais especializadas em serviços financeiros. Bouvier pensa que os bancos
precisam de oferecer bem estar financeiro para seus clientes, tendo em vista
uma visão dinâmica sobre a vida de um individuo. Isso exigiria uma enorme faixa
de silos e das compensações de silos na maioria das instituições financeiras
hoje. Numa explosão de otimismo, Bouvier disse haver uma tremenda oportunidade
para as instituições financeiras no enfoque do bem estar financeiro das
pessoas.
“
Eles poderiam tomar como conselho no contexto de serviços a partir dai. 60% das
pessoas não tem condições de perder seus empregos e ou ter um problema de
saúde. No mundo desenvolvido de hoje, a maioria da população não esta bem
financeiramente. Se VC tem um banco que aborda o bem estar financeiro para a
vida de um individuo com educação financeira e certos serviços e produtos em um
período de tempo, isso se torna uma ambiente muito mais rico. Isso forca o
banco a pensar sobre a experiência do cliente e a ter uma visão holística dos
serviços financeiros.”
Mas
numa época em que as firmas de corretagem relegam clientes com menos de $
100.000 para os centros de atendimentos telefônico, ao invés de aconselhamentos
individuais, o potencial de lucros para os programas de bem estar financeiro
fica limitado. E alguém realmente espera que os bancos deem um passo adiante no
oferecimento abrangente de serviços! Bouvier tem uma visão mais objetiva para
as previsões e utilidades dos bancos para os indivíduos. Os millennials
presentes on line, e as instituições financeiras tem a oportunidade de uma vida
para acessa-los, ele acrescentou. “Alguns bancos serão uteis, outros irão
permanecer com uma marca muito forte, mas muitos se tornarão idiotas
profissionalmente.” Correntes de consenso ou simples presença inúteis.
Bouvier
espera uma adoção do blockchain, o qual ele prefere chamar de consensual, e
dentro dos próximos cinco anos, usados com mais abrangencia e espalhado nos
próximos 10 anos. Algum atraso na adoção e inevitável ate que a lei da
tecnologia seja acatada.
“Com
as securities operando publicamente, VC tem um trabalho com prazo legal e que
todos concordem. Quando uma acao da Apple e vendida não existe nenhuma duvida.
A negociação e definitiva, e mesmo assim os tribunais sabem que e definitivo.
Se VC poe a acao da Apple num sistema consensual e eu a vendo para VC entre nos
diretamente, tenho a certeza que o tribunal e os regulamentos de securities
reconhecem isso. Tera que haver muita discussão para o mundo real aceitar o
consenso. Ele espera que as primeiras adoções sejam instrumentos financeiros
que não sejam negociados publicamente, tais como os empréstimos sindicalizados
e nos balcões de derivativos.
“
Neste caso dos empréstimos sindicalizados, 30 ou 40 bancos dominam o mercado, e
sendo assim e muito mais fácil para implementar um consenso do que operar
securities publicamente.”
A
expansão do consenso ira requerer o desenvolvimento de padrões abertos e
neutros, ele acrescentou.
“Este
e um ponto de fricção porque os serviços financeiros e suas incumbências nunca
trabalharam de uma maneira colaborativa com estratégias e plataformas.” No
entanto, a Fundacao Linux tem dito que isso seria como padrões abertos, como
corretores, e R3, ou R3 Cev, uma corrente de empresas em desenvolvimento de
bloqueios, a qual assinou valores acima de 40, e ainda contando, para bancos
globais para fazer seus trabalhos. “Quanto mais cedo nos tivermos os padrões abertos
a todos, mais rápido vamos acelerar as adoções espalhadas na indústria.” “Grandes
firmas financeiras não irão ceder seu poder de mercado para uma firma que
possui a tecnologia que eles confiam. Todos os emprestadores estão na área de
risco.
O
advento da expansão de um boom veio após a crise financeira global e se
desenvolveu no mundo de taxas muito baixas de juros. “ Existe uma geração de
investidores e traders que nunca estiveram em um ambiente de ciclos de créditos,”
disse Bouvier, “ e eu penso e estou muito preocupado a respeito de muitas
plataformas alternativas, por ai no mercado.
Ele
suspeita que alguns algoritmos e trabalhos de subscrições podem não ter os
resultados tao bons na medida que as taxas vao para cima. “ Um estudante que
pega um empréstimo podera ser o primeiro a não pagar. Primeiro VC deve olhar
para as prestações do carro, depois a hipoteca se VC tiver uma, e ai então talvez
os cartões de credito. Emprestimos para estudantes deveriam ser a prioridade
menor.”
BH
08 04 2016
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