O
Cliente Nem Sempre Esta Certo
By
Hessie Jones, Published December 2014
Todos
nos em algum momento trabalhou no lado dos serviços dos negócios – tentando
lidar com as expectativas dos clientes, em algumas vezes, aceitando suas
demandas, somente para faze-los felizes.
Empresas
pequenas e start-ups, as quais os clientes são suas únicas fontes de negócios,
não podem deixar nenhum de seus clientes infelizes. Mas isso não significa
estar sempre se humilhando e aceitar passivamente a demanda deles.
Trabalhando
nos espaços novos da mídia, as vezes nos vemos ensinando aos clientes as melhores
praticas e as novas maneiras de fazer marketing, muitas das vezes ate para uma
audiência a fim de receber nossas mensagens com um destaque bem vindo. Eles
respondem as nossas apresentações com hesitação e caretas de não conformação.
Eles adoram estas abordagens [ou pelo
menos dizem]. Eles querem estar a frente de seus competidores e capitalizar as
oportunidades, “Entao nos diga o que precisamos fazer”, eles dizem.
Os
clientes compram sempre de quem eles confiam.
Todos
nos passamos por processos de tomadas de decisões. Pedimos orientações para
amigos/familiares. Passamos pelas pesquisas e comparações ou contrastando com
os preços e detalhes no serviço. Para clientes B2B, eles vao ate um processo
RFB, encontros exaustivos e diligencias legais e ao final do processo, eles
estariam confiantes na escolha que fizeram.
O
período de lua de mel não dura muito tempo. A agencia diz todas as coisas
certas, O cliente mostra a cabeça assentindo, entusiasmado
por começar o processo de desenvolvimento deste novo programa que prometeu
compensar com prêmios maravilhosos.
Tudo
vai indo muito bem ate que alguma coisa da errado...
E
e neste momento que a lua de mel acaba.
Quando
alguma coisa vai mal, o cliente nunca esta errado.
Recentemente
li uma postagem de um colega, Amy Tobin, quem tinha escrito algumas linhas
sobre a indústria de restaurantes, Aqui esta o que ele escreveu:
O
cliente esta sempre com a razão – um dos clichês e frases mais usados e repetidos
em marketing. Francamente, eu não acredito que seja verdade. Eu sei que em
alguns círculos seria escandaloso dizer isto, mas a realidade e que o cliente
esta errado, e QUALQUER UM que tenha trabalhado como garçonete ou em negócios
em restaurantes provavelmente sabe disso. Estar ali diante de um cliente irado,
em educação faz parte do jogo... e compreendendo e sofrer estas situações e
também “parte do jogo.”
Quando
as coisas vao mal, alguém tera que levar a culpa. O cliente nunca sera
responsabilizado, porque ele não deve ser. Quando algo deve ser dito para o
mercado ou quando as coisas vao mal, esta reação de dobrar os joelhos para o
altar sempre aponta o cliente em uma direção e o ônus e sempre da agencia no
sentido de explicar o que aconteceu.
Um
amigo, quem estava fundando uma start-up explicou isso para mim [parafraseando]
: Um cliente irado me chamou ao telefone, e me falou de um problema no sistema
dele que causou nos seus terminais, um processo improprio nas transações com
seus clientes. Ele explicou que estava funcionando perfeitamente antes dele
fazer algumas mudanças no sistema. Ele perguntou-nos o que nos havíamos feito
para causar o problema. Eu imediatamente me desculpei e disse que iria ver o
que aconteceu.
Algumas
horas mais tarde, nos chegamos a conclusão que o cliente, ele mesmo, havia
mudado as configurações inadvertidamente o que causou a falha sobre uma
configuração anterior. Na medida que o código teve seu sistema modificado, a
mudança resultou na identificação do problema. Quando isso foi explicado para o
cliente, ele se lembrou do que havia feito e se desculpou por sua falha. E tudo
isso se acertou depois “novamente”.
Entao
deixamos os problemas para os problemas... mas ao ponto de uma completa
submissão. Tudo isso para a proteção de uma serie de receitas.
Somos
todos homens do “sim”?
Eu
li esta postagem no outro dia do “Entrepeneur”, 30 Maneiras Para Mostrar Ao Seu
Cliente Que Ele Esta Sempre Com A Razao: Esta premissa ira deixar seus clientes
felizes e seus negócios aumentando:
Um
determinado assunto me deixou com raiva. Estava escrito
·
“Eu
assumo a responsabilidade.” Diga ao seu cliente que VC concluiu que a
responsabilidade e sua” para assegurar a satisfação de toda a transação.
·
“Vou
entregar no tempo combinado.” Uma data assumida foi concordada dentro de uma
promessa que precisa ser mantida. Perto da data não “conta” promessa e divida !
·
“Segunda
Feira significa Segunda Feira.” Na primeira semana de julho, indica “primeira
semana de Julho, mesmo que na semana tenha um feriado nacional. Seus clientes
estão esperando ouvir VC dizer, “vou entregar na data certa.” O fornecedor que
cumpre o que promete e uma raridade e
sera sempre lembrado.
·
“Farei
tudo o que foi prometido.” Não sera “mais ou menos” e não sera melhor do que
foi prometido. Sera exatamente o que foi prometido. Mesmo que VC acredite que
haja um substituto para o seu melhor interesse, isso e um tema para ser
discutido, e não alguma coisa que VC ira decidir por si próprio.
O
que se segue e algo mais errado ainda, na minha opinião :
Negligenciar
quaisquer destes assuntos fica aparente que as impressões deixadas, servem
somente a pessoa ate que a venda seja. Isso deixa o comprador se sentindo
desprezado e usado, e cria uma ferida e uma promessa que não foi cumprida pela
sua empresa. Isso configura publicidade negativa.
Agora,
eu não estou mais advogando para quaisquer empresas estas promessas para os
clientes. Potencialmente em 80 % dos casos, se tudo ocorre de acordo com os
planos, uma agencia podera publicar todas estas coisas. Entretanto a realidade
são coisas que acontecerão. As medidas mudam com o processo, as estratégias
divergem; as decisões se atrasam. E então, varias vezes, comunicações mal
feitas podem levar a agencia cometer erros infelizes. Mas 100% do tempo a culpa
não pode ser somente nos ombros do vendedor.
Quando
a agencia tem que vir a frente e explicar o erro, ela deve faze-lo sem contudo
aludir a favor ou contra qualquer dos lados, o que ocorreu para o eventual
resultado. Isso e um estado perpetuo de disputa nas quais as agencias se
encontram.
Um
amigo. Sean McGinnis, recentemente compartilhou uma postagem, a qual me alertou
de uma situação que me fez aplaudir, A agencia de classificados Chicago demite
um cliente, o qual disse que a agencia e muito “difícil”.
O
CEO disse que a Panera era um cliente muito difícil e “que no final a
quantidade de dinheiro envolvida vale a pena”....
No
memorando e citado “os constantes minutos finais de mudanças de direção, as
cenas politicas dos bastidores, os enormes níveis de subjetividades o que prova
o desprezo pela performance – todas elas incomodando as pessoas a tal ponto que
se torna muito dificil lidar neste negocio de malucos.”
O
“ambiente de inconsistência” na Panera Bread aparentemente levou a uma decisão
de abandonar um dos grandes clientes.
Em
ultima analise o relacionamento se volta para a confiança envolvida.
Nos
meu últimos anos, eu me tornei tao diferente do que eu era quando era um jovem
executivo de contabilidade para uma grande agencia de publicidade. Na época nos
fomos treinados para dar ao clientes boas expectativas. Nos precisávamos estar
um passo adiante do cliente em todas as ocasiões. Se VC trabalhasse numa
agencia, todos os relatórios de contatos, e-mails de follow-up eram sempre
necessários, tudo isso em função da documentação da CYA (Cover your Ass) e
limite sua confiabilidade.
Entretanto,
eu comecei a acreditar que os clientes vem ate VC por causa de sua expertise.
VC tem algo que nenhum outro tem em função de sua expertise. VC tem algo que
nenhuma agencia tem, As pessoas que seguram as alcas das bolsas podem
facilmente culpar o vendedor porque eles não tem nada a perder.
O
que muda a dinâmica dos relacionamentos entre o cliente e a agencia e a
verdadeira compreensão do valor que a agencia mantem, Muitas vezes os clientes,
que pensam saber mais do que os outros, irão tomar decisões que eles acham ser
o melhor para os negócios e então decidem ir para diferentes direções do que
aquelas recomendadas
Isso
as vezes pode ser verdade, os clientes podem se sentir pressionados e eles
podem facilmente voltar atrás para a tentativa e o erro. E isso as vezes não e
comunicado :
A
necessidade de transparência entre o cliente e a agencia.
Quando
muitas das minhas relações com os clientes acabam vindo a tona, nos iniciamos discussões
mais transparentes sobre as necessidades mais importantes para os clientes, as
expectativas dos investidores, as pressões da gerencia. Quando isso acontece,
as portas ficam abertas para o mundo dos contextos, ou o que eles tenham contra
nos diariamente.
Ai
então e a oportunidade para ter uma conversa que atende as duas partes, item
por item – e dar ao cliente uma nova dose de confiança, e dizer que VC esta ali
para fazer tudo ao seu alcance :
1- Identificar os problemas quando eles
acontecem. Isso vai permitir ambos os lados fornecer suas ideias antes da situação
ser criada e ficar pior. Para o melhor ou pior, o investimento nestas relações significa
que ambos os lados precisam trabalhar juntos para produzir resultados melhores.
2- Educar o cliente. Em muitos casos, a
melhor maneira de aprovar um programa sera levar o cliente através de uma sessão
de aprendizado e ensina-lo o que VC sabe. Depois, como retorno VC podera
advogar um programa internamente.
3- Uma visão de dentro. Ate la a confiança
entre o cliente e a agencia vai se mantendo. Mas, uma vez que isso esteja alicerçado,
seria uma incumbência do cliente prover as informações necessárias para ajudar
a agencia se suceder. Isso tem acontecido a nosso favor incontáveis vezes, e
nos tivemos oportunidade de suprir com folga as expectativas dos clientes de
novo e de novo como um, herói interno.
No
final existe uma verdadeira compreensão que não deixa os dois lados se oporem
de um lado e de outro da cerca, e o cliente não vai mais sentir a necessidade
de testar a agencia e estas relações colocam ambos em campos iguais, o que
permitira sempre a cada um fazer seu trabalho sem ansiedade ou desconfiança que
atrapalha e muito as relações entre clientes e agencias.
BH
02/05/2015
Pesquisa,Traducao, Divulgação: Miguel
Moyses Neto Se
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