domingo, 4 de novembro de 2018


Porque o Que Acreditamos Não Preveem Muito Sobre a Economia

By Robert J. Shiller, Pubs. By New York Times

Quanto mais aprendemos sobre como as pessoas realmente pensam, mais teremos que repensar a teoria econômica.
As mudanças fundamentais tem um papel muito maior nas flutuações da economia. Estas são as implicações de dois novos estudos fascinantes que mostram como as pessoas sistematicamente mudam sua maneira de pensar sobre o futuro financeiro. Ate este momento, o conhecimento que os economistas acumularam sobre este tema sugerem que nos deveríamos ter um alto grau de mais humildade – não somente em prever para onde estamos indo, como também descrevermos onde estivemos.
Em um trabalho de 2018, Julian Koslowski do Federal Reserve Bank de Saint Louis, Laura Veldkamp da Universidade de Columbia e Venky Venkateswaram da Universidade de Nova York atribuíram algumas das nossas dores na economia que ocorreram após 2008 nas crises econômicas, a uma mudança de crenças que ainda estão desempenhando um papel 10 anos mais tarde.
Antes dos tremores financeiros começarem a ser sentidos em 2006, praticamente ninguém visualizava uma crise da magnitude da Grande Depressao como sendo remotamente possível, estes autores disseram. A crise financeira mudou aquela perspectiva, e as pessoas estão ainda continuando a se preocupar sobre esta ameaça descoberta novamente, de que os riscos, tem sido inibidos e as taxas de juros controladas pelo governo -- as chamadas taxas sem risco – se mantiveram relativamente baixas.

Os mestres escolásticos mostram que após um evento vindo de fora como o de 2008 ocorre como uma crise financeira, as técnicas estatísticas padrões, mostram um súbito e persistente aumento na probabilidade que aquele evento ira ocorrer novamente. Como esta crise financeira estará sempre em nossos dados eventuais, seria racional, eles dizem, para continuar a se preocupar sobre um outro evento de crise, mesmo após décadas mais tarde, Estas preocupações podem manter a economia em recesso.

Considere o que isso poderia significar para as construções de casas.

A real (inflação corrigida) S&P / CoreLogic / Caso_Shiller National Home price Index caiu 36 pontos percentuais de 2005 ate 2012. E isso vai de volta ate 1890, e os preços nunca caíram tao drasticamente.

Desconstruindo as grandes estórias que exigem suporte.
Antes de 2008, as pessoas poderiam ter dado e previsto a possibilidade desta queda para zero probabilidade. Agora que nos já experimentamos isso, a probabilidade nunca sera zero novamente.

Estes mestres escolásticos estão corretos, mas a situação, na minha visão, e ate muito pior do que esta implícito por eles. Isso e porque há evidencias do ambiente da economia comportamental de que as pessoas não são inteiramente logicas e na realidade não acreditam totalmente na logica ou nas técnicas estatísticas padrões.

Esta perspectiva do ambiente econômico esta embasada por Nicola Gennaioli da Universidade Bocconi e por Andrei Shieilfer da Universidade de Harvard em seu novo e impressionante livro, “Uma Crise de Crencas” (Universidade de Princeton) na imprensa em 2018 atraves da Picks Editora.

O epicentro da crise anterior das residências esta se aproximando novamente. (Isto e um sinal de alerta)

Concentrando no mercado de acoes, o Professor Gennaioli e o Professor Shielfer demonstram como as expectativas mutáveis para o futuro são. As pessoas tendem a acreditar que as tendências recentes irão continuar, quaisquer que elas sejam, e então, quando as coisas mudarem, eles mudam suas expectativas novamente.

Estes autores, se referem as pesquisas anteriores com Robin Greenwood na Universidade de Harvard, examinaram seis pesquisas dos retornos esperados no mercado de acoes, alguns olhando para os indivíduos, e outros focando nos profissionais. Estas pesquisas correlacionaram substancialmente umas com as outras, mostrando que elas estavam na realidade medindo crenças populares sobre o mercado de acoes.

Mas o Professor Gennaioli e o Professor Shielfer também mostraram que estas expectativas para os retornos futuros, estavam sistematicamente erradas, mostravam nenhuma habilidade para prever o que realmente aconteceu.

Estes tipos de equívocos tendem a seguir certas leis da psicologia. O Professor Gennaioli e o Professor Shielfer cansam de dizer que as pessoas tem o que eles chamam de “crenças de diagnósticos” uma concepção relativa as “representatividades heurísticas” descritas em 1974 pelos psicólogos Daniel Kahneman e Amos Tversky.

As crenças de diagnósticos funcionam assim: Um medico, na tentativa de diagnosticar a doença de um paciente, pede exames de sangue o qual mostra resultados positivos para todos os pacientes que tem uma determinada doença. Infelizmente, os exames mostram também vários falsos positivos. E fácil de imaginar que o paciente tem a doença. Mas o exame pode ser somente um falso positivo.

O boom do mercado que provocou a crise financeira de 2008 foi o resultado das crenças equivocadas como os diagnósticos errados dos médicos, dizem os pesquisadores. Estas crenças de diagnósticos foram baseadas no que parecia ser um “kernel da verdade,” os Professores Gennaioli e Shielfer disseram: Os investidores tiveram um retorno alto no mercado. Mas eles exageraram no significado do kernel da verdade, criando uma bolha no mercado.

Abrangendo mais sobre o assunto, as crenças fundamentais sobre a economia mudam através do tempo. Então, assim como exemplo, a performance extraordinária nos USA, no mercado de acoes desde 2009 e no mercado de residências desde 2012 são a resultante de uma nova crença no sistema do mercado emergente, reforçada não somente pelas afirmações presidenciais ou ate pelos cortes de impostos, mas sim, pela dinâmica psicológica que opera de acordo com os princípios bem definidos, com base erroneamente, na crença dos crescimentos passados dos preços como uma forte evidencia positiva para mais crescimentos em um futuro mais próximo.

O problema para as pesquisas econômicas de hoje e a tentativa de mudanças das crenças nos sistemas, o seu impacto na economia, e a sua duração. Estudos adiante podem muito bem mostrar que os efeitos econômicos das crenças fundadas nas falsas premissas podem ser profundos após as mudanças iniciais estarem estabelecidas.

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Assinado
Robert Shiller e um brilhante Professor Estreante de Economia na Universidade de Yale.

BH 04 11 2018
Pesquisa,Traducao & Divulgação: Miguel Moyses Neto  Se gostou desta matéria , divulgue para seus amigos  ou também pode visitar nosso linkedin http://br.linkedin.com/pub/miguel-moyses-neto/28/971/9aa---Twitter: @mikenetIT onde VC poderá ver as principais agencias de noticias e os links das empresas & nomes mais famosos do mundo! ou simplesmente visite nosso blog :
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