quarta-feira, 21 de novembro de 2018


Capitalismo Na America / Uma Historia /
                                         (619)

By Alan Greenspan and Adrian Woolbridge , Pubs Penguin

Aos 92 anos, Alan Greenspan permanece como uma figura exponencial nas finanças americanas. Ele foi o segundo-servidor mais longevo do Federal Reserve (depois de William McChesney Martin). Apelidado como “rock star” pela The Economist, Greenspan alcançou um nível sem precedentes como celebridade do Federal Reserve depois que as acoes no mercado americano explodiram para níveis recordes nos anos 1990 e depois com notoriedade, na medida que o seu legado foi desestabilizado pela Grande Recessao que começou em 2008, menos de dois anos após ele deixar o cargo.

Greenspan foi nomeado por Ronald Reagan em 1987 e renomeado com três sucessivos mandados por ambos os partidos. Ele foi o maior campeão como chair-man dos mercados livres e o mais novo acolito do autor da objetividade e filosofo Ayn Rand que percorreu tao bem o espectro politico por tanto tempo, o qual foi um testamento para o bi-partidarismo e para ideologia do free market que se seguiu ate o final da Guerra Fria. Naqueles tempos tudo isso pareceu como um triunfo e um ultimato para o capitalismo democrático americano.

Agora, 10 anos depois do colapso ter provocado um pânico financeiro global e ter levado o que Greenspan refere-se como uma “grande estagnação”, suas próprias congratulações parecem ter sido prematuras. Ambos partidos tem repudiado em larga escala as percepções de Greenspan, com os Republicanos se denominando em direção ao protecionismo e uma hostilidade nativista para a globalização, os Democratas se denominando para o que ele certamente acha repugnante: como a redistribuição de renda, o expansionismo do governo e sua identidade politica, são menos convencionais históricamente do que as polemicas extensivas do “Capitalismo Na America: Uma Historia”, escrito por Greenspan e Adrian Wooldridge, o colunista e editor para “O Economist”, exploram e celebram em ultima analise, o economista Austríaco Joseph Schumpeter e sua concepção de uma “destruição criativa” a qual os autores descrevem como “perene e falsa” que destroem os negócios – vidas –mas que no processo, cria uma economia mais produtiva.” Na medida em que esta abordagem arrisca e simplifica exageradamente os séculos da “historia econômica Americana, ela fornece lentes para a utilização das analises da polarização Americana e para a compreensão das forcas centrifugas as quais tem dado mais popularidade para o presidente Trump, do ponto de vista direitista e da esquerda para Bernie Sanders.

Mais do que alguns parágrafos argumentando o caso do dinheiro fácil do Fed, teve pouco ou nenhum impacto na bolha residencial que levou ao “Grande Recesso”, “O Capitalismo Na America” tem quase nada a dizer sobre o papel de Greenspan na historia econômica americana, e o livro não oferece nenhuma defesa de sua atuação como chairman do Fed.

Mas este não e o objetivo aqui, “Capitalismo Na America” e um plano de Greenspan E Wooldridge para reencontrar as tradições de longo prazo da America e a cultura empreendedora, no sentido de resgatar o pais de seu atual “dinamismo” que esta desaparecendo.”

Enquanto “O Capitalismo Na America” inicia-se com a era colonial quando os Americanos já estavam desfrutando “das maiores taxas de crescimento,” Greenspan e Wooldridge já haviam começado sua aventura da narrativa e o ponto mais agradável, quando eles  alcançaram o século 19 “A Era Dos Gigantes,” um nome que eles escolheram numa atitude contraria aos “Robber Barons” que podem ter sido ricos mas, “self-made men”, os quais não eram ladroes e nem barões hereditários.

Na visão aprovada dos autores, homens como o banqueiro John Pierpont Morgan, e o barão do petróleo John D. Rockefeller e também o magnata do aco Andrew Carnegie, todos nascidos alguns anos uns dos outros nos anos 1830, foram “gigantes de energias e ambiciosos” exerceram mais poder do que quaisquer um dos reis ou generais haviam exercido antes.” Estes homens  (e eles eram todos homens) são os “heróis da destruição criativa” porque eles ajudaram a produzir uma melhora massiva nos padrões de vida de todos nos.”

Se eles também produziram uma revolução social e econômica para muitos e um preco pequeno a pagar, os autores continuaram. O aumento de suas grandes corporações, sem mencionar as industrias que eles ajudaram a construir e financiar, de ferrovias a automóveis, cadeias de varejo como a Sears, Roebuck, desalojaram milhões de trabalhadores e proprietários de pequenos negócios os quais estavam ficando obsoletos. A maquina de Cyrus McCormack destruiu e dispensou 1/4  de milhão de trabalhadores da agricultura. As “pessoas raramente alcancam grandes coisas sem a devida vontade de trilhar uma contra oposição” os autores dizem.

Surpreendentemente, estes “gigantes “atraíram” hostilidades populares e ressentimentos – Teddy Roosevelt os chamou de “malfeitores de grandes riquezas.” Seus sucessos e atenções para as riquezas desempenharam um populismo descredito. William Jennings Bryan fizeram campanhas contra Wall Street e suas “crenças no ouro.” O Congresso conseguiu aprovar as leis antitrustes. O primeiro imposto sobre receitas conseguiu pavimentar a redistribuição de rendas.

O julgamento difícil desta era histórica (a qual culminou no crash do mercado de acoes, insinuou a Grande Depressao) sugestionou o porque da destruição criativa e teve problemas em seus ganhos na sequencia. Assim como os Baroes Ladroes, as razoes de hoje da destruição criativa, e dos empreendedores tecnológicos da Internet, raramente são os heróis mais comuns, e nem os mais bonzinhos,” dizem os autores. “ Eles irão sacrificar quaisquer coisas, desde sua paz mental ate as vidas daqueles que os rodeiam, para construir negócios e impérios e então proteger seus impérios da destruição.” Estas pessoas são aquelas, “que os Noruegueses chamam de “as maldicoes dos grandes homens.” Elon Musk da Tesla, quem tem o mérito de varias menções aprovadas, esta sendo lembrado. As forcas das mudanças que eles mostram geram “receios: os quais são o maior dos maiores medos.”        

Mas nem toda destruição, deve ser dito, e criativa. De um no para os exóticos derivativos e as hipotecas – suportadas pela seguridade que levaram para o Grande Recesso (e não foi detectada pelo Fed de Greenspan), Greenspan e Wooldridge sabem que “a destruição criativa pode algumas vezes ser tudo destruição e não criativa.”

A reação popular e tipicamente bem-intencionada mas destituída dos esforços para preservar o status-quo. “As pessoas se ligam nas armas para proteger os empregos ameaçados e acabam salvando industrias que estão prestes a desaparecer. Eles denunciam o capitalismo por sua ambição desenfreada. O resultado acaba sendo a estagnação: na tentativa de manter a destruição criativa, por exemplo pela preservação dos empregos ou manter as fabricas funcionando, eles acabam por destruí-las,” os autores condenam.

Na visão deles, a America de hoje já esta bem adiantada em seu passo rumo a estagnação. O “Capitalismo na America” raramente menciona Trump, além de condena-lo por sua politica “perigosa” para o comercio exterior e alertam para o fracasso em cortar os impostos. Mas o livro inteiro e um indiciamento para onde Trump esta se movimentando em relação a politica migratória e o protecionismo na sua tentativa de fazer ressurgir as mineradoras e as preocupações com a indústria – tentativas estas que mostram como o “Capitalismo na America” quase com certeza esta condenado.

Ao mesmo tempo, a admiração de Greenspan pelos individualistas que frequentam as novelas de Ayn Rand (quem tem o mérito de uma parte nesta historia) e o espirito frontal que animou o desenvolvimento mais cedo da America não mostra sinais de enfraquecimento na medida que Greenspan ficou mais velho. Ele e Wooldridge lamentam que os Americanos estão “perdendo seu espirito de pioneirismo” o qual anteriormente os definiu como “alertas e gatilhos” e “espaços livres” que atualmente obsidiam os acadêmicos.

Os autores citam Winston Churchill : “Nos não cumprimos as jornadas através do séculos, através dos oceanos, através das montanhas, e através das planícies, porque somos feitos com doce de açúcar.” Mas agora, eles concluem, “as pessoas com doce de açúcar estão por todos os lados.”

As prescrições para uma renovação da America – as quais reinam pelos títulos, pelas responsabilidades fiscais e limitadas pelo governo, pelas desregulações, estão focando na educação e nas oportunidades, e acima de tudo estão se dedicando com fúria em face da destruição criativa – eram Republicanos ortodoxos, não há muito tempo atrás. Antes do Grande Recesso eram ajudados pelos Democratas também, e mais recentemente pelo Presidente Bill Clinton, o que foi mais receptivo e citado com brilho nestas paginas.

Não Mais. “Capitalismo Na America,” nas suas duas interpretações da historia econômica e suas receitas para serem avivadas, provavelmente ira ofender o Presidente Trump do partido Republicano e o ressurgimento, deixado de lado entre os Democratas, se alguém for na onda de Greenspan.

A America agora esta numa “armadilha de aco em uma jaula de sua própria maquinação,” os autores contestam. Mas “nos mostramos que a America tem todas as chaves que precisa para abrir a jaula. A grande questão e se quem tem vontade politica vai abrir.”

BH 21 11 2018
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