Capitalismo
Na America / Uma Historia /
(619)
By
Alan Greenspan and Adrian Woolbridge , Pubs Penguin
Aos
92 anos, Alan Greenspan permanece como uma figura exponencial nas finanças
americanas. Ele foi o segundo-servidor mais longevo do Federal Reserve (depois
de William McChesney Martin). Apelidado como “rock star” pela The Economist,
Greenspan alcançou um nível sem precedentes como celebridade do Federal Reserve
depois que as acoes no mercado americano explodiram para níveis recordes nos
anos 1990 e depois com notoriedade, na medida que o seu legado foi
desestabilizado pela Grande Recessao que começou em 2008, menos de dois anos
após ele deixar o cargo.
Greenspan
foi nomeado por Ronald Reagan em 1987 e renomeado com três sucessivos mandados
por ambos os partidos. Ele foi o maior campeão como chair-man dos mercados
livres e o mais novo acolito do autor da objetividade e filosofo Ayn Rand que
percorreu tao bem o espectro politico por tanto tempo, o qual foi um testamento
para o bi-partidarismo e para ideologia do free market que se seguiu ate o
final da Guerra Fria. Naqueles tempos tudo isso pareceu como um triunfo e um
ultimato para o capitalismo democrático americano.
Agora,
10 anos depois do colapso ter provocado um pânico financeiro global e ter
levado o que Greenspan refere-se como uma “grande estagnação”, suas próprias
congratulações parecem ter sido prematuras. Ambos partidos tem repudiado em
larga escala as percepções de Greenspan, com os Republicanos se denominando em
direção ao protecionismo e uma hostilidade nativista para a globalização, os
Democratas se denominando para o que ele certamente acha repugnante: como a
redistribuição de renda, o expansionismo do governo e sua identidade politica,
são menos convencionais históricamente do que as polemicas extensivas do
“Capitalismo Na America: Uma Historia”, escrito por Greenspan e Adrian
Wooldridge, o colunista e editor para “O Economist”, exploram e celebram em
ultima analise, o economista Austríaco Joseph Schumpeter e sua concepção de uma
“destruição criativa” a qual os autores descrevem como “perene e falsa” que
destroem os negócios – vidas –mas que no processo, cria uma economia mais
produtiva.” Na medida em que esta abordagem arrisca e simplifica exageradamente
os séculos da “historia econômica Americana, ela fornece lentes para a
utilização das analises da polarização Americana e para a compreensão das
forcas centrifugas as quais tem dado mais popularidade para o presidente Trump,
do ponto de vista direitista e da esquerda para Bernie Sanders.
Mais
do que alguns parágrafos argumentando o caso do dinheiro fácil do Fed, teve
pouco ou nenhum impacto na bolha residencial que levou ao “Grande Recesso”, “O
Capitalismo Na America” tem quase nada a dizer sobre o papel de Greenspan na
historia econômica americana, e o livro não oferece nenhuma defesa de sua
atuação como chairman do Fed.
Mas
este não e o objetivo aqui, “Capitalismo Na America” e um plano de Greenspan E
Wooldridge para reencontrar as tradições de longo prazo da America e a cultura
empreendedora, no sentido de resgatar o pais de seu atual “dinamismo” que esta
desaparecendo.”
Enquanto
“O Capitalismo Na America” inicia-se com a era colonial quando os Americanos já
estavam desfrutando “das maiores taxas de crescimento,” Greenspan e Wooldridge
já haviam começado sua aventura da narrativa e o ponto mais agradável, quando
eles alcançaram o século 19 “A Era Dos
Gigantes,” um nome que eles escolheram numa atitude contraria aos “Robber
Barons” que podem ter sido ricos mas, “self-made men”, os quais não eram
ladroes e nem barões hereditários.
Na
visão aprovada dos autores, homens como o banqueiro John Pierpont Morgan, e o
barão do petróleo John D. Rockefeller e também o magnata do aco Andrew
Carnegie, todos nascidos alguns anos uns dos outros nos anos 1830, foram
“gigantes de energias e ambiciosos” exerceram mais poder do que quaisquer um
dos reis ou generais haviam exercido antes.” Estes homens (e eles eram todos homens) são os “heróis da
destruição criativa” porque eles ajudaram a produzir uma melhora massiva nos
padrões de vida de todos nos.”
Se
eles também produziram uma revolução social e econômica para muitos e um preco
pequeno a pagar, os autores continuaram. O aumento de suas grandes corporações,
sem mencionar as industrias que eles ajudaram a construir e financiar, de
ferrovias a automóveis, cadeias de varejo como a Sears, Roebuck, desalojaram
milhões de trabalhadores e proprietários de pequenos negócios os quais estavam
ficando obsoletos. A maquina de Cyrus McCormack destruiu e dispensou 1/4 de milhão de trabalhadores da agricultura. As
“pessoas raramente alcancam grandes coisas sem a devida vontade de trilhar uma
contra oposição” os autores dizem.
Surpreendentemente,
estes “gigantes “atraíram” hostilidades populares e ressentimentos – Teddy
Roosevelt os chamou de “malfeitores de grandes riquezas.” Seus sucessos e
atenções para as riquezas desempenharam um populismo descredito. William
Jennings Bryan fizeram campanhas contra Wall Street e suas “crenças no ouro.” O
Congresso conseguiu aprovar as leis antitrustes. O primeiro imposto sobre
receitas conseguiu pavimentar a redistribuição de rendas.
O
julgamento difícil desta era histórica (a qual culminou no crash do mercado de
acoes, insinuou a Grande Depressao) sugestionou o porque da destruição criativa
e teve problemas em seus ganhos na sequencia. Assim como os Baroes Ladroes, as
razoes de hoje da destruição criativa, e dos empreendedores tecnológicos da
Internet, raramente são os heróis mais comuns, e nem os mais bonzinhos,” dizem
os autores. “ Eles irão sacrificar quaisquer coisas, desde sua paz mental ate
as vidas daqueles que os rodeiam, para construir negócios e impérios e então
proteger seus impérios da destruição.” Estas pessoas são aquelas, “que os
Noruegueses chamam de “as maldicoes dos grandes homens.” Elon Musk da Tesla,
quem tem o mérito de varias menções aprovadas, esta sendo lembrado. As forcas
das mudanças que eles mostram geram “receios: os quais são o maior dos maiores
medos.”
Mas
nem toda destruição, deve ser dito, e criativa. De um no para os exóticos
derivativos e as hipotecas – suportadas pela seguridade que levaram para o
Grande Recesso (e não foi detectada pelo Fed de Greenspan), Greenspan e
Wooldridge sabem que “a destruição criativa pode algumas vezes ser tudo
destruição e não criativa.”
A
reação popular e tipicamente bem-intencionada mas destituída dos esforços para
preservar o status-quo. “As pessoas se ligam nas armas para proteger os
empregos ameaçados e acabam salvando industrias que estão prestes a
desaparecer. Eles denunciam o capitalismo por sua ambição desenfreada. O
resultado acaba sendo a estagnação: na tentativa de manter a destruição criativa,
por exemplo pela preservação dos empregos ou manter as fabricas funcionando,
eles acabam por destruí-las,” os autores condenam.
Na
visão deles, a America de hoje já esta bem adiantada em seu passo rumo a
estagnação. O “Capitalismo na America” raramente menciona Trump, além de
condena-lo por sua politica “perigosa” para o comercio exterior e alertam para
o fracasso em cortar os impostos. Mas o livro inteiro e um indiciamento para
onde Trump esta se movimentando em relação a politica migratória e o
protecionismo na sua tentativa de fazer ressurgir as mineradoras e as
preocupações com a indústria – tentativas estas que mostram como o “Capitalismo
na America” quase com certeza esta condenado.
Ao
mesmo tempo, a admiração de Greenspan pelos individualistas que frequentam as
novelas de Ayn Rand (quem tem o mérito de uma parte nesta historia) e o
espirito frontal que animou o desenvolvimento mais cedo da America não mostra
sinais de enfraquecimento na medida que Greenspan ficou mais velho. Ele e
Wooldridge lamentam que os Americanos estão “perdendo seu espirito de pioneirismo”
o qual anteriormente os definiu como “alertas e gatilhos” e “espaços livres”
que atualmente obsidiam os acadêmicos.
Os
autores citam Winston Churchill : “Nos não cumprimos as jornadas através do
séculos, através dos oceanos, através das montanhas, e através das planícies,
porque somos feitos com doce de açúcar.” Mas agora, eles concluem, “as pessoas
com doce de açúcar estão por todos os lados.”
As
prescrições para uma renovação da America – as quais reinam pelos títulos,
pelas responsabilidades fiscais e limitadas pelo governo, pelas desregulações,
estão focando na educação e nas oportunidades, e acima de tudo estão se
dedicando com fúria em face da destruição criativa – eram Republicanos
ortodoxos, não há muito tempo atrás. Antes do Grande Recesso eram ajudados
pelos Democratas também, e mais recentemente pelo Presidente Bill Clinton, o que
foi mais receptivo e citado com brilho nestas paginas.
Não
Mais. “Capitalismo Na America,” nas suas duas interpretações da historia
econômica e suas receitas para serem avivadas, provavelmente ira ofender o
Presidente Trump do partido Republicano e o ressurgimento, deixado de lado
entre os Democratas, se alguém for na onda de Greenspan.
A
America agora esta numa “armadilha de aco em uma jaula de sua própria
maquinação,” os autores contestam. Mas “nos mostramos que a America tem todas
as chaves que precisa para abrir a jaula. A grande questão e se quem tem
vontade politica vai abrir.”
BH
21 11 2018
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Pesquisa,
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